O Caju - Anacardium
occidentale, L.
O caju é uma fruta da família das anacardiáceas,
em que se incluem também a manga, a aroeira, o imbu,
a siriguela e o cajá-manga.
O verdadeiro fruto do caju é a mencionada castanha,
que encima o pedúnculo inflado e suculento ao
qual chamamos caju.
As sementes são altamente nutritivas, estimulantes,
porque encerram, além de 9,7% de substancias azotadas
e 5,9% de amido, 47,13% de óleo amarelo finíssimo
e doce, cuja densidade é de 0,91, ou seja, de
natureza quase idêntica aquela do óleo de amêndoas
doces.
O óleo contido na casca é muito corrosivo, Contém
carnidol, ácido anacárdio e volatiza-se porque
tem a densidade de 1,014. Em contato com o fogo,
inflama-se bruscamente e comercialmente é conhecido
como LCC.
O pedúnculo (pseudofruto) é rico em fibras
e possui 5 vezes mais vitamina C que a laranja,
além de grande quantidade de cálcio, ferro e fósforo.
30 a 40g de caju, por dia, fornecem toda a quota
diária de vitamina C necessária ao homem adulto.
Muito bonito e desejado, o caju sempre foi um
fruto proibido para o consumo "in natura" por
seu sabor adstringente (tanino) e sua baixa durabilidade.
O caju (pseudofruto) pode ser consumido como
fruta in natura; como carne vegetal (carne de
caju) em substituição à carne animal em inúmeras
receitas; como doces em compota, secos, desidratados,
sorvetes... e bebido como vinho de caju, champanhe
de caju, refrigerante de caju, suco de caju, batida
de caju, cajuína (suco clarificado)...
Antes da Itaueira Agropecuária, todos os cajus
comercializados no Brasil eram iguais. O CAJU
comercializado pela Itaueira é diferente.
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